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Teoria da Vinculação

Se quisermos compreender a forma como, na vida adulta, nos relacionamos uns com os outros, importa conhecer a Teoria da Vinculação.

Esta teoria centrou-se no estudo das ligações afectivas com os nossos cuidadores primários, desenvolvendo pressupostos curiosos de como essas ligações tão primordiais nos impactam ao longo da vida.

Assim, quando um bebé quando nasce, ele já nasce para se vincular.

Todo o corpo, todos os seus sentidos dão sinais para que um adulto vá ao encontro das suas necessidades. É nesta dinâmica, que se começam a escrever os primeiros guiões de relacionamentos, pois são os cuidadores que na interação vão demonstrando como se desenrola uma relação.

Esta relação inicial, maioritariamente afectiva e também nutridora, é a relação que ajuda o bebé no seu desenvolvimento físico, mental, cognitivo, social, afetivo e até espiritual, quer de uma forma segura ou insegura. É também nesta ligação que se conhecem os limites e o espaço pessoal.

Na década de 50, John Bowlby, Mary Ainsworth e outros investigadores descobriram que a forma como as crianças tinham resposta às suas necessidades por partes dos cuidadores, contribuía significativamente para a sua estratégia de vínculo ao longo da vida, principalmente na vida adulta, quando a relação com os pais é mais independente.

No entanto, é importante salientar que nós não somos um determinado tipo de vínculo. Nós acedemos a comportamentos que são específicos desse vínculo, uma vez que fomos programados inconscientemente, sem questionamento se era certo ou errado.

Isto é importante, porque essa forma aprendida de nos relacionarmos explica, em grande parte, os sucessos, os bloqueios, a razão pela qual nos sentimos atraídos quase pelo mesmo tipo de pessoa, e também os motivos porque caímos sempre no mesmo padrão de relação.

Vais sempre a tempo de ter um vínculo seguro:

Evidentemente, que ao longo da vida, nós temos a capacidade de ir reescrevendo a nossa história de relacionamentos, à medida que vamos questionando estes guiões iniciais e que assumimos a responsabilidade pessoal por aquilo que sentimos, pensamos e agimos.

Como psicóloga, nas minhas consultas, é fundamental conhecer o padrão de vínculo de origem e ajudar o cliente a nutrir um novo padrão de vínculo mais seguro para consigo mesmo. Ao fazer isto, terá mais leveza, mais alinhamento interno e também atrairá relações mais significativas.

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